Muito bem pessoal,
Vocês pediram então resolvi abrir o tópico para continuarmos a discussão iniciada em aula sobre a individualidade.
Acho que discutimos pontos interessantes. Conseguimos partir do texto e superá-lo pensando não só na questão científica, mas indo além. Para a questão cultural, étnica, social e filosófica.
Algumas questões foram levantadas e discutidas, outras levantadas e não discutidas. Mas ainda acho que podemos ampliar as possibilidades. Como eu disse, a idéia de discutir esse texto é desconstruir a noção muitas vezes equivocada, de que geneticamente, podemos claramente nos separar em grupos. E o que isso traz como consequência.
Pensando dessa maneira, existe algo que nos une biologicamente? Se existe algo, isso é estático ou muda com o passar do tempo?
Deixo mais algumas portas em aberto para que possamos pensar. O que eu já tinha deixado de questionamento, permanece. Se somos individuais até mesmo geneticamente, e se a nossa individualidade muda com o passar do tempo, será que a nossa individualidade genética também muda a medida em que vivemos?
Outra questão seria pensar, partindo dessa noção de individualidade de raça, algo mais político e social, por exemplo as cotas universitárias. Será que faz sentido pensar em cotas universitárias levando em conta essa discussão de individualidade genética?
Outra questão interessante seria pensar. A medicina de forma geral, que pensa em doenças para o grupo dos seres humanos, tem sentido levando-se em conta essa idéia de individualidade?
Para quem quiser ir muito mais além, aqui tem um texto que traz a questão da individualidade para o campo social. É um artigo sobre estilos de vida e individualidade com base na sociologia e antropologia.
Bom, o espaço está aberto! =)