É inevitável reconhecer que o ato
de dançar não é uma exclusividade humana. O próprio dicionário Michaelis, no
caso, define o ato de dançar como: "Sequência de movimentos
estereotipados, mais ou menos rítmicos, executados habitualmente por um animal
em resposta a um estímulo particular". Poderíamos pensar na dança como uma
consagração do ritmo que nos une a todos, seres vivos. Ritmos que movimentam
nossos fluídos, que criam enxurradas dentro de nossas células, que bombeiam
nosso sangue, nos fazem respirar como também envelhecer.
É verdade quer há uma potência na
dança. Nesse ato aparentemente banal de movimentar o corpo de um lado para o
outro, movidos por uma intenção interna. A intenção que mobiliza essa potência
pode ser reprodutiva, como no caso da grande maioria dos animais. (Dá uma
espiada nas aves e escorpiões dos vídeos aí na sequência).
Várias cavalinhas. Os caules longos e retos |
Detalhe das minúsculas folhas. |
Por apresentar grande quantidade de minerais e silício em sua composição, é reconhecido seu potencial na recuperação de fraturas e cortes nos ossos, carne e cartilagem, como também pode melhorar o tempo de coagulação do sangue. O alto teor de sílica também fortalece os tecidos conjuntivos do corpo e beneficia pacientes no tratamento de artrite reumatóide. A cavalinha também pode ser uma considerável influência benéfica contra problemas brônquicos, reumatismo e gota. Inclusive a cavalinha (espécie Equisetum arvense) faz parte da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (RENISUS), constituída de espécies vegetais com potencial de avançar nas etapas da cadeia produtiva e de gerar produtos de interesse do Ministério da Saúde do Brasil.
Detalhe dos estróbilos contendo os esporos |
Mas o que eu gostaria de
enfatizar (além de todo esse floreio biológico interessante e também importante)
é a capacidade artística da Cavalinha. Sim! Há poucos dias encontrei um vídeo
que mostrava os esporos da cavalinha em uma bela e coreografada dança. Os
esporos possuem longos prolongamentos que, em clima úmido, permanecem acoplados
ao esporo. Porém, quando a umidade do ar diminui, essas "pernas" se
esticam e promovem um belíssimo movimento que lembra uma partitura de dança
contemporânea.
Como não perceber a assinatura
artística nesse movimento fluído e intenso? Com certeza os esporos da cavalinha
não dançam com a mesma intencionalidade que um animal na sua saga reprodutiva,
ou como um ser humano em sua atitude estética, mas é, sem dúvida, uma bela
dança que me leva a convidar? Vamos dançar?
Sugiro os vídeos abaixo pra encher
o corpo de vontade, os músculos de sangue e o coração de ritmo. Que tal
improvisar uma dança pelo simples prazer de...
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Posted by 무용과 on Domingo, 26 de janeiro de 2014
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Posted by 무용과 on Segunda, 21 de outubro de 2013
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Dançar pela vida!!
Referências:
- Dicionário Michaelis
- Equisetum
- Cavalinha: benefícios e propriedades medicinais
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